quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Cenários Contemporâneos
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Pequenos Mundos
Para criar esses mini-mundos ele começa selecionando um ponto inicial , tira fotos do horizonte em todas as direções, do céu ao chão. Depois reuni as fotografias e as tratá no photoshop, nivelando diferenças de luz e cor. Para finalizar ele junta os dois extremos do panorama numa curvatura de 360º.
Animatus

segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Designer? Que é isso?
História mera mente ilustrativa.
Paz a todos!
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Um pouco mais de Paciência
terça-feira, 22 de julho de 2008
Enganada pelo Dick Vigarista

segunda-feira, 21 de julho de 2008
Foi assim...
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Olhar
"O olhar não é forçosamente face do nosso semblante, mas também a janela através da qual supomos que ele nos espia... o objeto diante do qual o sujeito se torna objeto." __Jacques Lacan__
Decidi começar com uma citação de Lacan no qual se pode perceber um certo ter que existir como objeto, para ser percebido. O olhar muitas vezes falho nos mostra objetos que na realidade não existe. Então até aonde o que se vê é verdade? E até aonde o que não se vê é mentira? Olhar é o ato de perceber pela visão algo existente, ver. Mas será que o que não é visto pode ser percebido? Trago esta discussão para entender um pouco sobre o que realmente importa em nossas vidas.
Tenho comigo que perceber algo, torna-o mais visível do que poder vê-lo. E que o ato de ver algo o torna só menos atrativo. Quando desconhecemos algum assunto, vamos atrás de respostas para termos certeza de que, o que se pensa, é o certo. Porém nem tudo pode ser provado - neste caso, provado com provas concretas e visíveis - pois nem tudo é visível aos olhos. O fato aqui intrigante é que neste caso ver supõe uma distância, mas que torna o sujeito mais próximo do objeto visto. Darei um exemplo simples para entender melhor. Quando queremos nos perceber melhor, para entender um pouco mais sobre nós e podermos crescer com esta auto-avaliação, nos distanciamos do nosso modo de olhar para começarmos a nos observar como o outro nos observa. Isso é, nos distanciamos de nós para entendermos o nosso "eu". O que podemos entender com isso é que nem temos várias formas de olhar. Um olhar pode ser visível ou invisível ao olho. Depende do que se procura. Porém ver só é possível com os olhos, o que pode retardar um crescimento invisível no ser.
Para continuar a divagar sobre o olhar, citarei um texto de Clarice Lispector, que me ajudará a chegar ao foco da minha questão - não uma questão sintática, ou simbolicamente significativa, mas uma questão existencial e talvez até ocasional.
"E nesse mundo que eu estava conhecendo, há vários modos que significam ver: um olhar o outro sem vê-lo, um possuir o outro, um comer o outro, um apenas estar num canto e o outro estar ali também: tudo isso também significa ver.” __Clarice Lispector__
Clarice refere-se claramente ao “ver” como o ato de perceber as coisas, sejam elas sensíveis ou não aos olhos. Independente do medo que se pode ter, um dia é preciso compreender o desconhecido, sem a ajuda do que é visível. Meu sentimento de medo só me faz sentir mais a presença do perceber em minha vida. É como se eu não precisasse vê-lo para olhá-lo, é como se eu só precisasse saber que está ali para poder perceber que uma parte do seu ser quer ser minha. Estes vários modos de olhar só me fazem entender que o que sentimos é bem mais real que qualquer coisa que possa ser visto. Mas que isso tudo só pode ser real para quem sente, para quem percebe o invisível sem se preocupar com o visível.
Perceber-se, perceber o outro é só uma das formas de viver. Esta decisão da percepção da própria vida, só pode ser tomada por quem percebe e sente o que não é real, mas o que é real no pequeno extremo do seu próprio coração.
Paz a todos!
terça-feira, 11 de março de 2008
Devaneios da Little Apple - LEI da ILUSÃO do "amor"
Foi lendo sobre o que as pessoas pensam sobre o amor que resolvi escrever sobre ele. Não poderia deixar de lado a pessoa que me inspirou, na qual terá participação direta no meu novo texto sobre o amor.
Como já diria Cazuza "Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom" é assim que vejo as pessoas de nossa época se relacionarem. Para mim é muito simples explicar esta afirmação. Buquês de rosas colombianas, cartas quilométricas com duas palavras, com declarações de amor, músicas escritas, cantadas e até gravadas, palavras confortantes e de amor muitas vezes faladas sem nenhum pudor, diria até jogadas sem nenhum afeto, podem retratar o que tenho vivido. Parece-me que tudo é feito com um ar de desespero, é como se tudo se resolvesse após encontrarmos O tão falado e clamado “amor da minha vida”. Mas o que muitas pessoas não entendem é que o “amor de suas vidas” passará por muitos momentos ao seu lado, sejam eles tristes ou alegres, este “amor” acompanhará sua vida como se fosse dele, sonhará seu sonho como se fosse dele e muitas vezes os verá como um só.
Não estou querendo dizer que temos que ter alguém perfeito do nosso lado, muito longe disso, pois até os defeitos farão toda diferença na grande jornada de suas vidas. Discussões aconteceram, porém todas carregadas com um sentimento de equilíbrio, isso é, vocês terão conversas que os farão pensar sobre seus atos e muitas vezes os encaminharão para a evolução do seu próprio ser.
Eu sei que é muito fácil eu chegar aqui e escrever tudo isso, dizer coisas que não fazem parte da minha vida; acreditem ou não, eu pensei mil vezes antes de dizer que todas as provas ou promessas de “amor” que recebi soaram como maluquices de pessoas que estavam simplesmente com medo de ficarem sozinhas. Acho que a frese que se encaixa perfeitamente no que sinto ao ver algo parecido com “promessas malucas” vem do texto “O compromisso de ser eterno” de Daniel Wills (me perdoe se não foi isso que quis dizer) que diz: “Declaramos, declaramos, mas nunca nos preocupamos com a produção de nossas promessas, que geram buracos vácuos entre nós e os outros, e entre nós e nós mesmos”. Sim, buracos vácuos, é tudo o que resta depois. È como se tudo aquilo vivido tivesse sido jogado num buraco vácuo e junto com todas as provas e promessas você fosse jogado junto. O respeito pelos seus sentimentos, o carinho, ou um simples olhar de ternura some num piscar de olhos. E aquele que era o “amor de sua vida” passa a ser mais um desconhecido qualquer que esbarra e finge que não te vê.
É triste dizer isso, mas quero saber qual foi a pessoa que nunca sofreu deste mal. E por favor, não venha me dizer que não aconteceu com você, comigo já, várias vezes e talvez seja por isso que o amor tenha um novo significado para mim.
Posso estar muito errada em tudo que estou escrevendo, não tenho certeza do que penso e espero nunca ter, pois acho que tudo muda com o tempo, e o que penso hoje pode não ser o que pensarei amanhã, estamos em constante mudança. Mesmo não sabendo se tudo é certo digo que para mim o amor não tem gosto de ilusão, nem cheiro de rosas colombianas, não tem som de promessas doces, não tem cara de provas e declarações de “amor” e nem sensação de desespero. O amor tem gosto de companheirismo, tem cheiro de gente, tem som de choros, suspiros e risadas, tem cara de carinho e sensação de proteção.
Não me venha com todas estas falsas “promessas malucas”, não se dê o trabalho de mudar minha vida com algo que se vai. Isso tudo não me comoverá se junto não vier o companheirismo, o respeito, o querer bem, o querer fazer parte da minha vida e o querer sonhar e crescer comigo.
Dificuldades, passaremos sempre, mas quando temos amor pela vida entendemos que tudo que acontece, acontece para aprendermos alguma coisa, mesma que esta coisa pareça pequena.
Não sei você, mas eu só quero ter o direito de poder realmente amar, sem medos, angústias ou aflições.
Paz a todos!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Cérebro Eletrônico
A uns 6 anos atrás, Marisa Monte já escrevia sobre a caixinha que educada a população mundial, a TV. A música é "Cérebro Eletrônico" e sua letra é uma crítica sobre a falta de senso crítico que as pessoas tem ao assistir televisão. O mundo absorve tudo que vê e ainda acredita ser verdade. Não podemos dizer que é mentira o que eles dizem, mas que há uma manipulação voltada para o sensacionalismo, isso sim eu afirmo.
O livro foi esquecido. Hoje ter livro em casa é uma questão de decoração. Com certeza você conhece uma pessoa que nem se quer sabe falar, mas tem praticamente uma biblioteca particular para parecer mais "CULT" (gíria que define pessoas que consomem a cultura). Diferente do que muitos pensam, é ridículo ter livros e não saber do que eles falam. Se você não gosta de ler, ao menos não acredite ser verdade tudo o que se vê na TV.
Trecho da música Cérebro Eletrônico:
O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu posso chorar
Quando estou triste...
Uma casinha com varandas azuis
Um dia eu entrei numa casa que as varandas eram azuis, as paredes eram brancas e tinha um belo jardim. Depois desse dia, não sei porquê, mas tive uma vontade maior de morar numa casa com varandas azuis. Foi quando me lembrei que os azulejos portugueses são azuis e brancos e que na Grécia quase tudo é desta cor. Neta de portuguesa e apaixonada pelo arquiteto Sig Bergamin, no qual seus melhores trabalhos são inspirados na Grécia acho que ao me deparar com uma casa que já havia fantasiado em minha mente, não tive outra escolha. APAIXONEI. Depois de saber um pouco mais sobre a história da família que morava naquele lindo lugar, me peguei imaginando: -Quem mais gostaria de viver numa casa com varandas azuis? E só me veio uma única pessoa na cabeça. Talvez a única que teria forças de me conquistar a cada dia de minha vida. Videiras, uvas, vinhos. Quem sabe um dia este alguém tenha mais uma vez força para me conquistar a vida inteira. Quem sabe apenas tomar um vinho. Ou talvez tenha coragem de morar comigo numa casa com varandas azuis e um belo jardim.
O importante é entender que nossa vida é feita de mudanças. São por causa delas, que nos tornamos a cada estação uma nova pessoa. Não deixe que estas mudanças atrapalhem sua relação com as pessoas que AMA. E entenda que elas também mudam.
Momentos
Por mais ruim que lhe pareça viver onde vive, morar com quem mora, não terá lugar nenhum que se sinta melhor do que do lado de pessoas que te amam. Aprenda a dar valor a essas pessoas. E aprenda a respeitar suas diferenças e mudanças ao longo da vida.
Agradeça por tudo e todos que passam para te mudar de alguma forma. E encare esta mudança como uma dádiva de Deus. E se você não acredita em Deus, encare-a como um reflexo do seu próprio amor por você.